
Ela quase morreu lavando a louça: o infarto que ninguém viu chegar
Era segunda-feira, 13h07.
A pia cheia, o feijão no fogo, o WhatsApp apitando com o grupo da família, a neta chorando no quarto.
Ela sentiu uma dor no peito, mas continuou lavando a louça.
Marlene tem 56 anos. Aposentada do serviço de limpeza, agora cuida da casa, da mãe idosa e da neta de 3 anos. "Parar é luxo", ela me disse, rindo com o pano de prato no ombro.
Mas naquele dia, o corpo dela disse basta.
Mulheres morrem em silêncio — dentro de casa
O infarto é a principal causa de morte entre mulheres no Brasil. E a maioria delas não sente aquela dor clássica no braço esquerdo. Em vez disso: cansaço extremo, náusea, dor nas costas, palpitação. Tudo o que chamam de "coisa da cabeça".
Só que não é cabeça.
É coração sobrecarregado.
Um coração que cuida de tudo e de todos, menos de si.
A casa como campo de batalha
A casa deveria ser abrigo.
Mas para muitas mulheres, ela virou prisão sem grades.
A geladeira vira depósito de sobras. A pia nunca esvazia. O tempo não dá tempo.
E quando alguém pergunta como está, ela responde:
“Tudo bem, só um pouco cansada.”
O infarto não avisa. Mas a rotina grita.
Marlene não queria chamar atenção. Queria só lavar a louça, deixar a cozinha limpa, cuidar da neta, passar no mercado e resolver a conta da energia.
Mas o corpo dela estava no limite.
E a verdade é que ninguém vê. Ninguém valoriza. Ninguém diz "descansa".
A mulher da casa é vista como forte — até que desaba.
Uma mudança começa com pequenos gestos
Depois do susto, Marlene reorganizou algumas coisas.
Ela comprou uma Escova Dispenser Primemax
Parece bobagem. Mas para ela, foi um símbolo:
“Se eu posso facilitar a pia, posso facilitar outras coisas também.”
Ela fez pausas.
Delegou tarefas.
Disse alguns “não”.
E isso salvou a vida dela mais do que qualquer remédio.
💬 Um recado pra você, que está lendo isso agora:
Se você se viu nessa história — pare. Respire.
Cuide do seu corpo como cuida dos outros.
Não deixe a pia decidir a hora de parar.
E se puder, automatize as pequenas coisas da casa.
Não é luxo.
É sobrevivência.
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Porque até as mais fortes precisam de cuidado.